sábado, 15 de agosto de 2015

A Voz de Deus


A VOZ DE DEUS

Deus fala conosco todos os dias.
 Mas, poucos de nós paramos para ouvi-lo.
 Ele nos fala através de várias coisas.
 Até das que julgamos bobas.


Nos refrões das canções.
 No canto dos pássaros.
 No vento que faz a árvore dançar.
 Nas águas do rio, nas ondas do mar.

No sorriso de uma criança.
 No pôr-do-sol.
 No brilho da lua.
 E nas incontáveis estrelas.

No céu pintado de azul.
 No mover de lugar das nuvens.
 No arco-íris, anunciando chuva.

Deus fala conosco em todas as situações.
 No abraço de um pai, no abraço de uma mãe.
 No nosso estúpido silêncio.
 Na nossa humilde oração.
- Brasilino Júnnior



sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Crônicas de Uma Fodedora de Corações. Partes III e IV





Crônicas de Uma Fodedora de Corações





Ela me apareceu como um sonho, algo bom e melhor, nossos encontros diários, nossas conversas intermináveis, o coração palpitando, as músicas que ouvíamos juntos. Ah maldição!
A vontade de ir ao seu encontro neste instante, mesmo fodido e agora? todo sonho termina, que amor era aquele? tinha fome de tudo, era real? Sim, foi, eu sinto as marcas, como ferro fundido, eu tenho as marcas e os calos, as marcas do ferro e os calos da mão do ferreiro, feito faca que corta a carne e cirrose que ataca o fígado, eu aqui aos prantos, fodido.
Foi o sonho mais real que tive!



III


“Se pá se pan se liga aê
Vai saber de repente.”
Toda vez que ouço rap lembrarei, desta demente!
Com todo respeito; uma doida, uma louca uma feiticeira.
- Vou fala pro vizinho abaixar o som, ta me atrapalhando -
Pois é, nesse mundo bandido,
Eu tento ser honesto.
Eu tento,
Eu fui sem táticas desleais,
Pra uma guerra de sete dias
Mas já comecei em desvantagem,
Sem armas, com drogas e ela com cassetete
Era de se imaginar, a moça fez proerd.
Bateu forte!
Não se pode confiar, o mundo é cruel
E as pessoas são cruéis,
 É um banditismo generalizado, roubalheira danada,
E vindo de um lugar onde os ladrões usam terno e gravata
Aprender a bater com os caras de farda é uma questão de tática
O problema nem é o roubo, é o latrocínio, é o vandalismo
É roubar e quebrar tudo,
É matar o individuo
Mas neste caso, só ta tudo quebrado,
Eu ainda consigo caminhar.
Ainda espero minha medalha de honra, como herói de guerra,
Mesmo sabendo que marginal nunca é lembrado.
Na verdade, depois da minha morte, talvez,
Uma estátua?
Quem sabe.
Há duas coisas que me lembro
E que são importantes: a guerra e o motivo da guerra,
Era uma máfia, era banditismo por necessidade
Mas qual a necessidade disso?
Um pedaço de amor todo fodido?
Era fodido, mas era em busca da completude
- ainda é -
De tudo, ou só minha, ou de nós
Era uma guerra,
Amor, Amor, Amor
Uma conjuntura de desejo, uma vontade de justapor os seres
Na tentativa de aliviar, o fracasso, das outras guerras
Em decorrer, dos últimos meses,
Últimos meses cruéis, como o mundo e as pessoas,
Como as secas dos sonhos do faraó.
Eram 14 dias em 7
Burrice, como a de JK
É necessário, dias completos, próximos
Dias quentes, frios, bem perto.
Foram idas e vindas, indecisões, ilusões
Espancamento, prazer, alegria e a morte, destes dois últimos.
Veja bem, é preciso tempo, aconchego
Guerra justa,
Pois quem não quer paz?
Eu sei,
O que posso fazer se sua paz é foder os outros
Foder os corações, iludir os soldados,
Matar as esperanças, não dá a cara a tapa,
Ficar em cima do muro em plena quarta,
Guerra fria, psicológica, me deprime
Esta batalha é suicídio, construir meu próprio esquife!
Isto terá um fim?
Estou sendo desonesto,
É, Eu sou a vítima, fodida na sarjeta
Há dez horas esperando o samu,
Vejo você fugindo, guardando a arma na mala
Vá em bora,
Cala a boca
Foda outro cara
Mas não se esqueça, de mim,
Nem de nossa casa.

  (Prato Feito)


IV


O rótulo do vilão e a vingança
Daquelas bem planejadas para serem comidas frias
Como bom vilão, acabar com qualquer amor ou esperança
Sintonias, expectativa e alegria.
Vamos chamá-la de vilã
Daquelas cruéis, rudes e sem compaixão
Ela quando pode, fode seu amanhã
Ou qualquer porcaria que você chama de coração.
Desculpe o palavreado, convivência demais com ela
Você se torna (de algum jeito, mal)
Mas toda loucura tem sua sequela,
Audaciosa que te faz viver como um animal
Te transformar, te domina
Te adestra sem nenhum pudor
Ah! Que ódio eu tenho daquela menina.
Pois fui vítima, desse seu falso afeto. Ela me fodeu, Foi a vilã da minha história!
Me considerei o cara, talvez o certo
E a safada do nada me apaga da memória
Safada, medrosa aposto que já foi fodida também...
Não é possível ser tão estrategicamente má assim.
E posso traduzir sua maldade, em partes de uma a cem
Que ainda sim, essa maldade toda não teria fim.
O que me falta é sorte.
Ou talvez o excesso dela, a mulher incrível mesmo com sua "abusagem"
 Suas músicas, suas caretas tão fodidas só ajudam a foder mais
Ela não pode negar, mexi com ela também.
Mas seu canalhismo interior, filtra e exclui qualquer carinho demais.
Ela me foi demais, não é toa que me deixou fodido.
Demais, presente, Demais impactante.
Demais, inspirações pros meios futuros escritos
Demais, tanto que se torne irritante.
E me irrita, saber que não existe um
Menos ressentimento
Quantos mais ela fodeu antes de fazer isso comigo
Mas eu sinceramente tenho um pressentimento
Ela ainda vai ficar só, sem ninguém sem abrigo.
Não é praga é simplesmente realidade dos seus atos
Toda, toupeira, menina, mulher
Sinto falta desse ser, delicadeza, seus tatos
Falta de cada momento, xingamentos Falta do que vier
Ah! como pode eu ainda a espero
Devia me vingar, como eu preciso
Mas ela é tudo que eu queria.
- Quero -
Foi mais lágrima, mas ela foi dona do meu torto sorriso.
Mulher, caminhe comigo nesse bosque de ilusões
"Tive um sonho nele encontrava com você "
Venha, depois de foder outros corações

Venha logo, quero me vingar, depois quero te ter.

(Queen)

- Paulo Roberto Silva Freire & Kimberly Nicole Rodrigues


terça-feira, 4 de agosto de 2015

Crônicas de uma fodedora de corações. Parte I e II






Crônicas de uma fodedora de corações



 sorrateira, rápida e quase sempre letal, leva suas vitimas ao limiar de seus desejos, enganando - os com falsas promessas, vai fazendo fodendo os bons rapazes - não tão bons assim - loucos por um breve momento de prazer, algozes de si mesmos, afoitos, desenvolvem afeto, carinho, amor e o breve, passa a ter um sentido eterno, ingênuos, ela nada tem a ver com isso, avisa que pode ser ruim no futuro e ao mesmo tempo como um canto de uma sereia, seu aviso é distorcido por alguma magia maligna que leva as vitimas a acreditarem que é amor, ela é assim, é, sim a culpada, vai por ai colecionando vitimas, voz suave, bom perfume e muito charme iludindo os paspalhões, é ela a fodedora de corações.  



I

"...Existe possibilidade de amores avulsos
Provocados por atos de impulsos.
Há chances de sentimentos afetivos
Dolorosos se não receptivos.
Há chance de alegria do dia
Ou futuras inspirações pra poesia.
Consequentemente abobalhado
Sente dor, comestível afeminado.
Decifre-me meu caro conhecido
Culpa de algum cúpido, foi atingido. Que anjos digam amém,
Agora, se ela tá ele também está bem...
Assustador, olhe pro tempo
Ele não a tira do pensamento.
Imaginações descontroladas minha cara
Ela lúcida, pede logo "para."
Roga a Nossa senhora protetora das toupeiras
Pra que ela não ligue pras asneiras
Ela clama a Deus do Céu
Pra que ele não se encante, olha o fel
Será que é tarde? Foi de repente
Fodedora de corações, ataca novamente...

 (Queen)



II


Ataca, e ataca!
Pow, Pow!
Qual seria sua tática de guerra?
Qual armamento ela usa?
Senhores e Senhoras coloquem as mãos no chão,
Fiquem de quatro coração, preparem - se para o afogamento de ganso
- pode doer lá no fundo -
no mar de sangue que jorra entre o peito e os pulmões.
Medo, viu!
- medo de que?
Pensa bem, isto não é saudade que fode e fode mal.
- Meu caro, eu nem sei o que é.
Pode ser uma sambista ué,
que vai sambar de salto alto, no palco do meu coração e depois vai embora no fim do carnaval.
- Não! Sambista ela não é.
- Tá, mas pode ser qualquer coisa.
Só sei que fode corações,
e eu acho que pode ser uma foda boa!
Que ataque inesperado ...
- foi um ataque?
Não estava com a carta virada para baixo.
Sim, que loucura, só são três dias.
Tipo a ressurreição, saiu do túmulo.
- mais ai é que ta
Isso pode salvar
Mas, pode matar.
E mata ...

Não se contenta até conseguir foder
 todos os corações como sempre faz. (...)

(PF)





- Paulo roberto Silva Freire