quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Para Alcântara



Para Alcântara

Aura,
         Espirito que perde
         E se acha.
Sorriso,
         Que convida o abraço
Magia,
         Sereno é teu afago.
Leve,
        Alma, alente, anda, te convido:
        Pousa em minha casa.


Pela manhã.


E agora,
        Ônibus,
        Manhã e noite,
Pensamento,
         Vão, nós nus.

Não diurético e relaxante.

Agora,
       Janela,
       Do ônibus.
Da Praia grande,
       Vejo a marola
Imagino Alcântara,
       Que me arrepia
       Irradiando luz.

Do sol,
      Dos postes velhos
      Penso, se assemelham aos de São Luís
Meninos,
      Não são os mesmos
Pois,
      Somos nós o perigo,
      Muito mais é, o poema que te fiz.

Chego,
     Prova viva,
     Da morte que brinca
     Enquanto morto, estive,
     Viajando vou, no teu riso que me vive.



- Paulo Roberto Silva Freire
 


(Foto: David Ferreira)

Nenhum comentário:

Postar um comentário