Revolução via poesia: trincheira das palavras
Anil, Saara
Eufrates, Bacanga
Doce, Lama!
Casa?
Poeta disse:
Onde o vento, passa!
Grito,
Indecência, Ipiranga,
Paciência.
Lavadeira!
Moça, Canga,
Cangalha: Ganja,
Veste,
Brisa,
Suja Rio
(e) Mar
Sunga
Corpo: vale (ser) livre, doce
liberdade.
Lama!
Todo Estranheza
Lado oposto (da) carga
Fica (a) par útero
(Da) união hetero
Quando não (se) põe (o) O padrão
Se estranha! Normativo!
Beijo espinho,
Barba, garota!
(o)
Amor (é) doce
Azedo (ué) querer
Te incomoda
Acomodando a movimentação
(Das) partes,
Trégua, (do) (o)
(e) uó.
Não só na rua Brisa: decide-te Pela rua, nas valas o nome
Ler, ouvir (o) som do homem
Agudo, dos sons do poeta
Sondando, lixos quem é?
Rios, picos íngremes. Na luta, de lata, lama e rima?
Lúdico sono aposto
Poema maior, diz! À corte,(do)
Sul,
Que pensa! sensíveis ventos (no)
Sonho: guerra e vida! Poesia, São,(o)(um)norte.
Unir-vos todos
(os)
Anelares, brisas ventos
(de)
Norte (à) Sul.
Conclamem:
Vida aos homens
(e)
Reflexão soa aos poetas.
(Os) rios do ser já
Mortos foram, histórias só
Ouvir contar,
Morreram antes (de) toda poesia vir!
Vamos, lutem quer matar-te
Bendita poesia entra nesta
Que (o) poema
guerra,
Maldita aos homens,
(e) Rios
Que
(o) Fim, já
começou!
Paulo Roberto Silva Freire

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