A solidão do poeta
Um toque estremece o corpo, a alma
o sexo se desfaz, baixa a guarda
no encontro dos olhos que se conversam e se fecham
para do simples tocar dos lábios se encontrar e se encaixar
do carinho do encontro, a explosões de sensações
que arrepia a alma,
a maça do rosto, o despir do corpo, do encontro dos corpos, o tocar da alma
do ser ingênua, a banalização do ato
dos corpos que dançam, se arranham, se confrontam, se amam
que rasga o silêncio da noite, geme, abafa o grito no travesseiro,
escorre o suor.
no cadenciamento dos movimentos, a sincronização dos desejos.
os sexos se fundem em um só,
que já não mas querem se separar
O batom vermelho,
o entrelaçar das mãos
a satisfação de ambos presentes no sorriso dos lábios
na explosão que escorre dos sexos amados, desejados, satisfeitos, possuídos.
Em cada canto do quarto, um amasso, um beijo, um abraço, uma posição.
O cabelo entre as mãos,
as unhas marcam sensações, trajetos
da brutalidade do desejo à satisfação
o chão bebe o suor que se mistura a bebida antes apreciada
a mão delineá curvas sem fim, em constante viagem ao desconhecido
do ponto extremo ao lábios
a satisfação carnal
da música de fundo, a fumaça do cigarro, a calcinha na mesa, as taças na pia, a luz semi apagada
assim como o poeta busca inspiração na mulher amada, satisfação da alma
prova do sexo, agora em suas mãos, que escreve em forma de versos,
suas sensações, desejos de noites de verão, que no calor do corpo encontra aconchego.
de um amor platônico.
Adriana Dias

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